No passado dia 23/09, uma delegação da nossa equipa “Alcântara em Bloco!”, candidata à Assembleia de Freguesia de Alcântara, pelo Bloco de Esquerda, deslocou-se à Academia de Santo Amaro, umas das mais importante Associações de cultura e recreio de Lisboa.
A Academia de Santo Amaro, criada em 1946, da união de 3 academias (Sociedade Philarmonica Esperança e Harmonia; Grupo Dramático Musical Apolo e Sociedade Philarmonica Alumnos de Harmonia), situa-se nas redondezas da Capela de Santo Amaro e com esta partilha um enquadramento local de importância patrimonial e histórica.
Fomos, gentilmente, recebid@s por quatro elementos da Direcção da Academia que nos apresentaram, em traços gerais, a vida desta Associação.
Com cerca de 1300 associados da Academia e com uma cobrança de cotas exígua (25, 50 cêntimos e 1 euro), situação que pretendem alterar através de uma revisão de Estatutos, a actual Direcção eleita, há menos de um ano, dá continuidade e tenta reforçar um conjunto de actividades ancestrais, ao mesmo tempo que perspectiva e se adapta a novas realidades, oferecendo à população local, e, até, a população fora de portas, um extraordinário programa de espectáculos e de outras actividades culturais, recreativas e de solidariedade social, dignas de relevo.
Há que salientar o Teatro – teatro amador, que tem sido e é a alma da Academia de Stº Amaro. De reconhecido mérito, dali têm saído actores para integrar grandes companhias de arte dramática.
Está, também, a funcionar um curso de teatro – 25 crianças e adolescentes frequentam um curso de teatro infantil. Assinala-se a notável preocupação em criar condições de inclusão para crianças portadoras de deficiência.
Danças de salão, karaté, festas, campeonatos de jogos tradicionais, marchas...um considerável e valoroso conjunto de iniciativas bem organizadas e algumas já premiadas – a exemplo, uma medalha de mérito em ouro, atribuída pela CML - e, para as quais procuram, com grande esforço, apoios que, quando conseguidos, vêm mais de fora, do que da Freguesia de Alcântara.
Ao longo da visita às instalações, para o que fomos convidad@s, pudemos observar a existência de um terreno contíguo ao edifício, absolutamente, abandonado e degradado. Um local que oferece riscos de segurança e de higiene. Houve, em tempos, uma hipótese de cedência de uma parte (pública) desse terreno para a construção de um edifício polidesportivo para a Academia, mas o facto não passou de uma suposta intenção.
A Direcção da Academia expressou-nos interesse em tentar promover um encontro com candidatos autárquicos de todos os partidos políticos, para, colectivamente, se encontrar uma solução para a utilização do dito terreno. Para esse encontro, deixámos, claramente, a intenção da nossa disponibilidade.
Finalmente e de acordo com algumas relatos que nos descreveram, referentes ao relacionamento com a Junta de Freguesia de Alcântara, cabe-nos declarar que, pelo exposto, não existe uma atitude digna e exemplar por parte do executivo desta autarquia, em relação à Academia de Santo Amaro.
Não há um investimento à altura da importância e do valor desta Academia, que tem vindo a ser preterida e penalizada por práticas do ”amiguismo” local, procedimentos de que tão, lamentavelmente, temos vindo a dar conta, nesta nossa Freguesia.
De costas voltadas para uma instituição patrimonial como é esta Associação, com um extraordinário passado, na freguesia de Alcântara, o comportamento do Executivo da Freguesia é revelador de ignorância e incompetência, o que não se coaduna com o que se espera de uma gestão honrada, virtuosa e eficiente de uma autarquia.
A Academia de Santo Amaro, criada em 1946, da união de 3 academias (Sociedade Philarmonica Esperança e Harmonia; Grupo Dramático Musical Apolo e Sociedade Philarmonica Alumnos de Harmonia), situa-se nas redondezas da Capela de Santo Amaro e com esta partilha um enquadramento local de importância patrimonial e histórica.
Fomos, gentilmente, recebid@s por quatro elementos da Direcção da Academia que nos apresentaram, em traços gerais, a vida desta Associação.
Com cerca de 1300 associados da Academia e com uma cobrança de cotas exígua (25, 50 cêntimos e 1 euro), situação que pretendem alterar através de uma revisão de Estatutos, a actual Direcção eleita, há menos de um ano, dá continuidade e tenta reforçar um conjunto de actividades ancestrais, ao mesmo tempo que perspectiva e se adapta a novas realidades, oferecendo à população local, e, até, a população fora de portas, um extraordinário programa de espectáculos e de outras actividades culturais, recreativas e de solidariedade social, dignas de relevo.
Há que salientar o Teatro – teatro amador, que tem sido e é a alma da Academia de Stº Amaro. De reconhecido mérito, dali têm saído actores para integrar grandes companhias de arte dramática.
Está, também, a funcionar um curso de teatro – 25 crianças e adolescentes frequentam um curso de teatro infantil. Assinala-se a notável preocupação em criar condições de inclusão para crianças portadoras de deficiência.
Danças de salão, karaté, festas, campeonatos de jogos tradicionais, marchas...um considerável e valoroso conjunto de iniciativas bem organizadas e algumas já premiadas – a exemplo, uma medalha de mérito em ouro, atribuída pela CML - e, para as quais procuram, com grande esforço, apoios que, quando conseguidos, vêm mais de fora, do que da Freguesia de Alcântara.
Ao longo da visita às instalações, para o que fomos convidad@s, pudemos observar a existência de um terreno contíguo ao edifício, absolutamente, abandonado e degradado. Um local que oferece riscos de segurança e de higiene. Houve, em tempos, uma hipótese de cedência de uma parte (pública) desse terreno para a construção de um edifício polidesportivo para a Academia, mas o facto não passou de uma suposta intenção.
A Direcção da Academia expressou-nos interesse em tentar promover um encontro com candidatos autárquicos de todos os partidos políticos, para, colectivamente, se encontrar uma solução para a utilização do dito terreno. Para esse encontro, deixámos, claramente, a intenção da nossa disponibilidade.
Finalmente e de acordo com algumas relatos que nos descreveram, referentes ao relacionamento com a Junta de Freguesia de Alcântara, cabe-nos declarar que, pelo exposto, não existe uma atitude digna e exemplar por parte do executivo desta autarquia, em relação à Academia de Santo Amaro.
Não há um investimento à altura da importância e do valor desta Academia, que tem vindo a ser preterida e penalizada por práticas do ”amiguismo” local, procedimentos de que tão, lamentavelmente, temos vindo a dar conta, nesta nossa Freguesia.
De costas voltadas para uma instituição patrimonial como é esta Associação, com um extraordinário passado, na freguesia de Alcântara, o comportamento do Executivo da Freguesia é revelador de ignorância e incompetência, o que não se coaduna com o que se espera de uma gestão honrada, virtuosa e eficiente de uma autarquia.
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